Aumenta de forma preocupante a prática do trabalho escravo na Bahia. Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, 294 trabalhadores foram libertados em fazendas da região Oeste e carvoarias nos últimos dois anos.
A Campanha de Erradicação do Trabalho Escravo realizada recentemente em Salvador apontou como uma das suas principais preocupações a crescente retomada da migração para os pólos do agronegócio, tornando os trabalhadores vulneráveis para diversos tipos de exploração.
A Campanha de Erradicação do Trabalho Escravo e Degradante da Bahia é composta por várias entidades da sociedade civil. Um fato bastante significativo, constatados pelas entidades, é que todas são unânimes quanto os altos índices de migração, principalmente em direção ao Oeste baiano e a região de Juazeiro (BA), onde esta havendo o aquecimento da fruticultura.
As entidades elaboraram diversos dados de encaminhamentos como: a realização de audiências com os órgãos públicos, tanto os fiscalizadores, como os responsáveis em promover as políticas públicas de enfrentamento do trabalho escravo e degradante; a promoção de oficinas para elaboração de denúncias; a realização de seminários e programas de rádio para divulgação e informação da sociedade; e a aplicação de um diagnóstico sobre a migração no estado.
Cresce a prática do trabalho escravo na Bahia
Netto Maravilha
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