O Diretor do Frigorífico Abatal José Antonio Almeida, disse ontem (27) no programa Sem Fronteiras da Rádio Juazeiro que a empresa corre sério risco de fechar devido o abate clandestino de animais na cidade.
Ele justificou que se medidas urgentes não forem adotadas, o matadouro de responsabilidade municipal, administrado pela empresa ABATAL (Abatal Abatedouro Almeida Ltda) que venceu a licitação por um período de 25 anos, cerrará as portas.
José Antonio informou que o frigorífico, costumeiramente é inspecionado pela vigilância sanitária, enquanto os abates clandestinos continuam funcionando normalmente, na sede e interior de Juazeiro.
José Antonio declarou que está difícil manter o funcionamento. O número de funcionários foi reduzido devido à falta de animais para o abate e a empresa atualmente só funciona as segundas, quartas e quintas-feiras. “Eu venho chamando à atenção das autoridades desde o governador, Secretário de Agricultura, Adab, Ministério Público e outras instituições para que adotem uma providência, antes que seja tarde”.
“Quando existia o matadouro municipal se abatia em torno de 1.500 animais mês em Juazeiro. Com o fechamento dos matadouros de Jaguarari, Campo Formoso, Filadélfia, Sr. do Bonfim, Antonio Gonçalves e a iminência de se fechar os equipamentos de Casa Nova e Uauá por não cumprirem a portaria 304, haveria uma regionalização concentrada em Juazeiro. Alguns matadouros foram fechados, mas o abate clandestino continua gerando grande prejuízo para a empresa devidamente credenciada e riscos à saúde da população consumidora”, argumentou.
GJ
FRIGORÍFICO ABATAL CORRE RISCO DE FECHAR EM JUAZEIRO
Netto Maravilha
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