Bad Boy é axé, sem cor fixa e nem corda


CarnáBonfim 2011

Fundado em 2002, por dez amigos apaixonados pelo carnaval, o Bad-Boy já tem uma história pra contar. Nunca deixou de desfilar e melhora todo no. Dos fundadores, sete residem hoje em outras cidades e os três remanescentes, Eduardo, Gilmar e Pedrinho fazem parte da diretoria. Outro braço forte é o Léo, não é do grupo de fundador, mas é antigo e fiel ao Bad Boy. Essa explicação é dada pelo bonfinense Eduardo (Marcos Medeiros da Silva), 29 anos, atual presidente do bloco, que saiu hoje com 85 figurantes: “16 músicos e 69 componentes”.

Eles se acostumaram a fazer ensaios noturnos na Praça Boa Esperança, lá no Alto da Maravilha, sem o uso de cordas. E foi assim que desfilaram neste primeiro dia de Carnaval. Em plena atividade, cantando músicas baianas do seu repertório axé e passando em frente à Maçonaria, Eduardo disse que “a corda não estava fazendo falta, o público está respeitando”. Porém lamentou ainda não ter sede. “Nosso maior sonho e ter uma área, um barracão próprio para preparar mais o Bad-Boy, guardar instrumento, desenvolver a veia musical da gente”.

        “Carnaval ta no sangue, cada ano é uma emoção”

Uma das características do bloco é não ter cores pré-definidas. Ano passado se vestiu de amarelo-e-preto e este ano de azul e branco. O ritmo tradicional é o axé, comandado por composições baianas e instrumentos de percussão: caixas, tarós, repeniques, bumbos, 105 etc.

“Houve um ano em que nós colocamos um grupo especial de 10 mulheres com 10 homens e fizemos uma performance de sucesso, e neste ano 2011 estaremos trazendo de volta este sucesso. È uma inovação”, diz Eduardo.

Por que fazer carnaval, Eduardo? “Já tá no sangue, carnaval pra mim é a melhor coisa que acontece em cada ano. Puxa emoção”.

ASCOM

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