Siá Filiça
Cadê a lenha da fogueira
Siá Filiça
Cadê o milho pra assar
Cadê aquele teu vestidinho de chita
Que tu vestia pra dançar
Cadê aquele sanfoneiro
Que eu pedia pra tocar
A canção da minha terra
Um forró de pé-de-serra
Que eu ajudava a cantar
Quando me lembro disso tudo
Siá Filiça
Me dá vontade de chorar
Cadê aquele balãozinho
Siá Filiça
Que coloria o meu lugar
Minha esperança ainda dorme
Siá FiIiça
E eu com pena de acordar
Quebrar panela no terreiro
E a fogueira pra pula
Uma quadrilha bem marcada
E um belo São João de latada
Que era bom pra namorar
Quando me lembro disso tudo
Siá Filiça
Me dá vontade de chorar
Cadê a lenha da fogueira
Siá Filiça
Cadê o milho pra assar
Cadê aquele teu vestidinho de chita
Que tu vestia pra dançar
Cadê aquele sanfoneiro
Que eu pedia pra tocar
A canção da minha terra
Um forró de pé-de-serra
Que eu ajudava a cantar
Quando me lembro disso tudo
Siá Filiça
Me dá vontade de chorar
Cadê aquele balãozinho
Siá Filiça
Que coloria o meu lugar
Minha esperança ainda dorme
Siá FiIiça
E eu com pena de acordar
Quebrar panela no terreiro
E a fogueira pra pula
Uma quadrilha bem marcada
E um belo São João de latada
Que era bom pra namorar
Quando me lembro disso tudo
Siá Filiça
Me dá vontade de chorar
Santanna
Composição: Bira Marcolino/ Fátima Marcolino
Composição: Bira Marcolino/ Fátima Marcolino
Poeta brasileiro homenageado com o dia da poesia
A poesia é a arte da linguagem humana, do gênero lírico, que expressa sentimento através do ritmo e da palavra cantada. Seus fins estéticos transformaram a forma usual da fala em recursos formais, através das rimas cadenciadas.
As poesias fazem adoração a alguém ou a algo, mas pode ser contextualizada dentro do gênero satírico também.
Existem três tipos de poesias: as existenciais, que retratam as experiências de vida, a morte, as angústias, a velhice e a solidão; as líricas, que trazem as emoções do autor; e a social, trazendo como temática principal as questões sociais e políticas.
A poesia ganhou um dia específico, sendo este criado em homenagem ao poeta brasileiro Antônio Frederico de Castro Alves (1847-1871), no dia de seu nascimento, 14 de março.
Castro Alves ficou conhecido como o “poeta dos escravos”, pois lutou grandemente pela abolição da escravidão. Além disso, era um grande defensor do sistema republicano de governo, onde o povo elege seu presidente através do voto direto e secreto.
Sua indignação quanto ao preconceito racial ficou registrada na poesia “Navio Negreiro”, chegando a fazer um protesto contra a situação em que viviam os negros. Mas seu primeiro poema que retratava a escravidão foi “A Canção do Africano”, publicado em A Primavera.
Cursou direito na faculdade do Recife e teve grande participação na vida política da Faculdade, nas sociedades estudantis, onde desde cedo recebera calorosas saudações.
Castro Alves era um jovem bonito, esbelto, de pele clara, com uma voz marcante e forte. Sua beleza o fez conquistar a admiração dos homens, mas principalmente as paixões das mulheres, que puderam ser registrados em seus versos, considerados mais tarde como os poemas líricos mais lindos do Brasil.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola