Os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) realizam na próxima segunda-feira, 10, assembleias estaduais para avaliar a proposta de uma greve nacional da categoria por tempo indeterminado. Se for aprovada pelas assembleias, a paralisação começa na madrugada de terça-feira, 11.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR), uma eventual greve irá interromper todos os setores de triagem e distribuição de encomendas e cartas. Segundo a entidade, as negociações acontecem desde junho e a pauta reivindicada não foi atendida.
Enquanto a diretoria da empresa oferece um reajuste salarial de 3%, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) reivindica 43,7%. A Fentect pede ainda a negociação de R$ 200 de aumento linear, piso salarial de R$ 2,5 mil e vale-refeição de R$ 35 por dia, contratações por concurso público, fim das horas extras e da terceirização são outros itens da pauta de reivindicações.
De acordo com os Correios, desde o começo de julho a empresa fez 12 reuniões de negociação com a federação. "Neste período, a empresa recebeu solicitação dos sindicatos de São Paulo, do Rio de Janeiro, Tocantins e de Bauru, que se desfiliaram da Fentect, para negociar e aceitou devido à representatividade dessas entidades que, juntas, representam 40 mil dos 120 mil trabalhadores", declarou a ECT em nota.
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